No Dia Mundial de Combate à Osteoporose exposição em SP mostra dados
Publicado em 19/10/2021 - 21:06 Por Eliane Gonçalves - São Paulo
Essa quarta-feira é o dia Mundial de Combate à Osteoporose e em São Paulo, uma exposição ajuda a mostrar o tamanho do problema. Uma doença silenciosa. É assim que os médicos costumam se referir à osteoporose.
Em grego, osteo significa osso e porose é isso mesmo que você pensou: poros, passagem.
A osteoporose é a diminuição na densidade dos ossos, como se dia após dia eles fossem virando pó.
Fraturas graves em acidentes que parecem bobos, como tropeçar no tapete ou no fio do celular são as consequências mais sérias da doença.
Um problema que afeta muita gente. Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose, a IOF, pelo menos 10 milhões de brasileiros tem osteoporose. Praticamente um terço das mulheres com mais de 65 anos e 15% dos homens na mesma faixa etária.
A cada ano, 200 mil pessoas morrem no país em função das fraturas provocadas pela fragilidade dos ossos. A melhor forma de evitar o problema é a prevenção que deve começar ainda na infância. A endocrinologista Lorena Lima Amato explica que os ossos são formados até os 30 anos.
O problema é o que a ingestão de cálcio no Brasil está bem abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde. O ideal seria a ingestão de 1000 miligramas de cálcio por dia. Mas em 2017, segundo a IOF, a média de consumo dos brasileiros era de pouco mais da metade do recomendado, 505 miligramas.
Com o aumento da fome no país, o problema só tende a aumentar também. Uma exposição na Linha 4 do Metro de São Paulo ajuda a jogar luz no problema.
A exposição montada em parceria com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia - SBEM-SP - traz informações que lembram as pessoas de que além da prevenção é preciso diagnosticar a doença o quanto antes para aumentar as chances de reduzir o problema.
A osteoporose não tem cura, mas existem medicamentos que ajudam a reduzir a perda óssea e prevenir fraturas mais graves.
Edição: Roberto Piza - Beatriz Arcoverde