A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro confrimou nesta segunda-feira a segunda morte de um paciente infectado pela varíola dos macacos no estado. A vítima é um homem de 31 anos que apresentava baixa imunidade e comorbidades que agravaram o quadro da doença.
Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica na África e se tornou uma preocupação sanitária devido à disseminação mundial desde maio deste ano.
A varíola dos macacos foi descrita pela primeira vez em 1958. Na época, também se observava o acometimento de macacos, que morriam. Vem daí o nome da doença.
Beijo, abraço, feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias são algumas das formas de transmissão. Entre os sintomas, estão lesões na pele, febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, 1.064 casos já foram confirmados e 507 são considerados prováveis ou suspeitos. Segundo o Ministério da Saúde, o país tem 7.869 ocorrências confirmadas, 4.905 suspeitas e três mortes.
Em todo o mundo, foram reportados mais de 61 mil casos e 23 óbitos. Em julho, a Organização Mundial da Saúde declarou a varíola dos macacos emergência de saúde pública de interesse internacional.





