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Saúde

RO: campanha de vacinação teria mais adesão com comunicação eficiente

É o que aponta estudo da Universidade Federal de Rondônia
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Madson Euler - Repórter da Rádio Nacional
10/02/2023 - 09:58
São Luís

Um estudo da Universidade Federal de Rondônia aponta que as campanhas de vacinação no estado poderiam ter adesão maior se houvesse uma comunicação mais eficiente. 

Mércia Oliveira mora em Nova Mamoré, Rondônia, e relata que trabalhar em um hospital junto com o marido é um facilitador para conhecer o calendário vacinal das duas filhas. Para Mércia, apesar dos órgãos públicos divulgarem as campanhas de vacinação, essa comunicação com o cidadão poderia ser ainda mais ampla. 

Já Alcione Katar, que reside na capital, Porto Velho, procura manter a aplicação das vacinas necessárias para o filho João Felipe sempre no mesmo posto de saúde para facilitar o acesso às informações atualizadas da carteira vacinal do garoto. 

E o relato de Alcione é verdadeiro. Em 2020, um terço das crianças de Rondônia não tinham sido imunizadas contra a poliomielite, doença grave que pode provocar paralisia e que tem a vacina como única forma de prevenção.

Um estudo da Universidade Federal de Rondônia nos municípios mais populosos do estado aponta uma relação entre a adesão às vacinas e a qualidade da comunicação produzida pelos veículos e órgãos públicos para informar a sociedade sobre as campanhas de vacinação.

O coordenador do estudo, o professor Vinícius Miguel, destaca que este é um fator que precisa ser considerado. 

De acordo com a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia, somente em relação ao coronavírus, o estado tem uma população adulta vacinável de mais de 1,6 milhão de pessoas e um público infantil apto a receber as doses dos imunizantes de mais de 190 mil.

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