Delegado descarta participação do Escritório do Crime no assassinato de Marielle Franco

Escritório do Crime

Publicado em 30/06/2020 - 17:19 Por Lígia Souto - Rio de Janeiro

O titular da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, delegado Daniel Rosa, descartou o envolvimento do grupo conhecido como "Escritório do Crime" na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.


Em entrevista à TV Globo nesta terça-feira, o delegado, que é responsável por apurar a dupla execução, disse que, inicialmente, a participação do grupo foi uma das linhas de investigação. Mas, segundo ele, após o confronto de datas e horário, foi possível esclarecer que os integrantes da organização criminosa não participaram do atentado contra a vereadora e seu motorista, ocorrido no dia 14 de março de 2018.


As declarações foram dadas após a Operação Tânatos, deflagrada mais cedo para cumprir 20 mandados de busca e quatro de prisão de suspeitos de chefiar o Escritório do Crime, acusado de executar assassinatos por encomenda.


Os irmãos Leonardo Gouvea da Silva, conhecido como MAD, e Leandro Gouvea da Silva, o Tonhão, foram presos em casa, durante a ação do Ministério Público do estado com as Polícias Civil e Militar. 


Segundo o MP, os alvos dos mandados têm ligação com o ex-agente do Bope, Batalhão de Operações Especiais da PM, Adriano da Nóbrega, morto na Bahia durante uma operação para prendê-lo em fevereiro deste ano. 


A operação desta terça-feira foi chamada de Tânatos em referência ao Deus da Morte na mitologia grega.


As investigações apontam que o grupo miliciano é responsável pela execução de Marcelo Diotti da Mata no estacionamento de um restaurante da zona oeste carioca, na mesma noite do atentado contra Marielle Franco.


O crime teria sido encomendado por Adriano da Nóbrega. Diotti já havia sido preso por homicídio e exploração de máquinas de caça-níqueis, e era visto como desafeto pelos executores.


O grupo atua, ainda de acordo com as denúncias, com emprego ostensivo de arma de fogo de grosso calibre e o mesmo padrão de execução no momento dos assassinatos de aluguel.

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