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Segurança

Seis suspeitos são presos em operação que apura adulteração de bebidas

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu 20 mandados de busca e apreensão
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Sarah Quines - Repórter da Rádio Nacional
14/10/2025 - 20:43
São Paulo
São Paulo (SP), 14/10/2025 - A Polícia Civil de São Paulo realiza uma operação contra uma rede criminosa que adulterava e falsificava bebidas alcoólicas em várias cidades do estado. A Operação Poison Source (Fonte do Veneno) faz parte das ações do gabinete de crise do Governo de São Paulo para combater casos de intoxicação por metanol. Ela teve início após a prisão de um homem no dia 03 de outubro, quando as ações de fiscalização foram intensificadas, identificado como um dos maiores falsificadores do Brasil. Foto: Governo de SP/Divulgação
© Governo de SP/Divulgação

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu 20 mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira. em oito cidades, incluindo a capital, a região metropolitana e o interior do estado. Seis suspeitos foram presos na operação que apura a adulteração de bebidas. 

Em treze dos vinte locais foram encontradas bebidas supostamente adulteradas. Segundo o delegado-geral de Polícia de São Paulo, Artur Dian, ainda é preciso aguardar o resultado da perícia para afirmar se havia metanol nas bebidas. 

As seis prisões  aconteceram nos municípios de Guarujá, São José dos Campos e na capital paulista. Os suspeitos vão responder criminalmente por falsificação de bebidas e poderão responder por crimes contra as relações de consumo e associação criminosa.

A operação foi um desdobramento da investigação que teve início no dia 3 de outubro, quando um suspeito foi preso num depósito de bebidas. 

A delegada Leslie Caram Petrus, coordenadora da operação, afirmou que há indícios de que os envolvidos faziam transações em outros seis estados. 

A Operação Fonte do Veneno apreendeu também cerca de 15 barris, centenas de garrafas, tampas e etiquetas de bebidas de marcas de alto custo. 

A investigação indica que, além de falsificar bebidas, os criminosos também recolhiam ou compravam garrafas usadas para disfarçar a ilegalidade e vendiam a um preço menor para estabelecimentos comerciais.

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