Porto de Santos segue orientações da Anvisa contra coronavírus

Não há casos suspeitos em navios atracados, diz administração

Publicado em 05/02/2020 - 14:48 Por Letycia Bond – Repórter da Agência Brasil - São Paulo

Para evitar a transmissão do coronavírus, o Porto de Santos, em São Paulo, adotou medidas preventivas sanitárias sob orientação Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com a administração do porto, ainda não há casos suspeitos nos navios atracados.

Os terminais portuários do complexo receberam instruções para veicular avisos sonoros sobre o vírus e intensificar a limpeza dos navios, além de reforçar o uso de equipamentos de proteção individual e manter as equipes em alerta nos postos médicos.

Porto de Santos
Porto de Santos segue recomendações da Anvisa contra o coronavírus - Arquivo Agência Brasil

Caso tripulantes das embarcações apresentem sintomas indicativos da doença, o recomendado é manter a pessoa possivelmente infectada em isolamento até que faça todos os exames necessários e a suspeita seja descartada.

A administração destaca ainda a importância de evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como talheres, e de higienizar as mãos várias vezes ao dia.

Navios

Para a madrugada desta quinta-feira (6), está prevista a chegada do navio Tian Jian ao Porto de Santos. De proveniência chinesa, a embarcação tem uma carga de 10500 toneladas de fertilizante e 190 metros de comprimento e deverá atracar às 6h, no Cais Saboo.

A assessoria do porto informou à Agência Brasil que 1.683 embarcações de origem chinesa ou que passaram pela China ancoraram em seus terminais, em 2019. O balanço de janeiro deste ano ainda está sendo fechado.

O país asiático merece atenção por concentrar a maioria dos casos confirmados da doença. Ao todo, foram registradas até agora 490 mortes resultantes da infecção por coronavírus na China, que também conta 24.324 pacientes contaminados.

Além da China, outros 27 países e regiões reportaram 226 ocorrências. Dois dos pacientes, um nas Filipinas e outro em Hong Kong, tiveram uma piora no quadro clínico e acabara falecendo.

Edição: Maria Claudia

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