A equipe econômica terá de bloquear R$ 21,4 bilhões do Orçamento Geral da União no próximo ano, caso o Congresso não aprove as medidas de ajuste fiscal enviadas pelo governo no fim de outubro, disse hoje (28) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Segundo Ana Paula, os cortes são necessários para que o governo cumpra a meta de déficit primário de R$ 159 bilhões e o teto de gastos no próximo ano.
O início da recuperação das receitas federais não compensa o crescimento dos gastos obrigatórios, principalmente da Previdência Social, disse hoje (28) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Ao comentar o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) de R$ 5,191 bilhões registrado em outubro 1, ela disse que o engessamento do espaço fiscal cada vez mais compromete os recursos da União.
Não existem discussões dentro do governo sobre uma eventual abertura de capital (venda de parte das ações na Bolsa de Valores) da Caixa Econômica Federal, disse hoje (26) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Segundo a secretária, que também é presidente do Conselho de Administração do banco, a equipe econômica discute apenas a adequação da estatal ao regime de sociedade anônima e um eventual empréstimo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para aumentar a segurança da instituição financeira.
O atraso na assinatura do acordo de ajuda financeira ao Rio de Janeiro decorre do cuidado para evitar complicações judiciais de uma negociação inédita e complexa, disse hoje (29) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi. Ela não deu prazo para a conclusão dos trâmites, mas disse que o processo está na fase final.
A antecipação do pagamento de precatórios e de sentenças judiciais para a Previdência Social e o funcionalismo público foi o principal fator responsável pelo déficit primário recorde em maio, disse hoje (29) a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi.