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Armas de fogo são causa de morte em 71% dos homicídios no Brasil

Entre o início dos anos 1980 e 2016, o percentual de homicídios no país cometidos com armas de fogo subiu de 40% para 71% do total. Esse é mais um recorte do Atlas da Violência 2018 divulgado ontem (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Convocada pela campanha: Reaja ou será morto, acontece a 2ª Marcha Internacional Contra o Genocídio do Povo Negro. O movimento luta pelo fim do genocídio da população negra e contra o racismo. (José Cruz/Agência Brasil)
Direitos Humanos

Maior crescimento na taxa de homicídio de negros destaca desigualdades

Enquanto a taxa de homicídios no país para pessoas não negras alcança 16 para cada 100 mil habitantes, o assassinato de indivíduos negros é de 40,2 para cada 100 mil. Ou seja, um negro tem 2,5 vezes mais chance de ser morto de forma violenta e intencional no Brasil do que um não negro. A população preta e parda responde por 71,5% das vítimas de homicídio do país.
Rio de Janeiro - Operação policial após ataques às bases das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas comunidades do Cantagalo e Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Direitos Humanos

Violência em quatro estados teve aumento acima de 100% nos homicídios

De acordo com os resultados do Atlas 2018 divulgado hoje (5) com base em dados oficiais do Ministério da Saúde, no intervalo de 2006 a 2016, quatro estados tiveram aumento maior do que 100% na taxa de homicídios por 100 mil habitantes. Rio Grande do Norte teve a maior variação, indo de uma taxa de 14,9 em 2006 para 53,4 em 2016, um aumento de 256,9%.
Brasília - Marcha das Mulheres Negras Contra o Racismo, a Violência e pelo Bem Viver em Brasília, reúne mulheres de todos os estados e regiões do Brasil (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Direitos Humanos

Negros brasileiros não têm por que comemorar Declaração dos Direitos Humanos

Dados oficiais sobre negros no Brasil indicam que esta é a parcela da população mais afetada pela violência e a mais sujeita à violação de direitos. Eles são maioria nos presídios e entre as vítimas de homicídios, e têm menos acesso à saúde e à educação, componto a parcela mais pobre da população. Nestes e em outros aspectos, viola-se o Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotada pela ONU: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”.