A Defensoria Pública de Goiás e a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no estado pedirão ao Tribunal de Justiça estadual (TJ-GO) que conceda um prazo para que os presos que fugiram do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO) na última segunda-feira (1) se reapresentem sem sofrer qualquer punição. Quase 48 horas após a Polícia Militar conter o motim em que nove presos foram mortos e 14 feridos, 99 detentos continuam foragidos. De acordo com o defensor público estadual Rafael Starling, a concessão de um prazo pode estimular quem deixou a unidade prisional com medo de ser morto a se reapresentar à Justiça.
Representantes do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), do Ministério Público e da Defensoria Pública estaduais e da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO) inspecionaram hoje (3) o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. Localizada na região metropolitana, a unidade foi palco de uma rebelião em que ao menos nove detentos foram mortos e 14 ficaram feridos na última segunda-feira (1). Acompanhados por representantes da Secretaria de Segurança Pública, da Superintendência de Administração Penitenciária e do comando da Polícia Militar, os integrantes da comitiva vistoriaram as instalações danificadas durante o tumulto e conversaram com presos e diretores da unidade para tentar entender os motivos do confronto entre presos e verificar as condições de cumprimento das penas e de trabalho dos detentos e agentes penitenciários.
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, determinou hoje (2) que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) envie ao conselho, em 48 horas, relatório com informações sobre as condições do Complexo Prisional de A