Necessidade de recursos em caixa para cobrir gastos extras com a pandemia pressionou a dívida pública em outubro, e o Tesouro Nacional emitiu títulos em níveis recordes.
Em setembro, o percentual de vencimentos da DPF nos próximos 12 meses atingiu 26,03%, no maior nível desde setembro de 2014. Em agosto, a proporção estava em 21,65%.
As instituições financeiras foram as principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 27,4% de participação no estoque.
A alta deve-se, segundo o Tesouro, à emissão líquida de R$ 32,2 bilhões na DPMFi. Além disso, houve apropriação positiva de juros, no valor de R$ 23,5 bilhões.
Recuo decorreu de recuo do dólar e de concentração de vencimentos de papéis prefixados. Apesar da queda, Tesouro elevou teto de endividamento para 2020.