Vítima da ditadura não pisava no local fazia anos, mas resolveu retornar para contribuir com projeto de preservação da memória do espaço como registro da história e alerta para o futuro.
Objetos encontrados nas escavações, como um carimbo usado em fichas de presos que davam entrada no centro clandestino, ficarão sob guarda da Unicamp até que seja estruturado um memorial.
Suspeita sobre o sangue ainda exige confirmação em laboratório. Durante as escavações, equipe também achou registros que um preso político fez para contagem de seus dias de cárcere no local.
O órgão, que era subordinado ao Exército e foi local de tortura de opositores do regime, terá sua estrutura analisada por pesquisadores. Espaço poderá abrigar memorial.
Nas escavações, pesquisadores querem explorar vestígios encontrados no local, objetos, estruturas arquitetônicas e registros documentais para buscar esclarecimentos sobre o passado.