A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu hoje (26) ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso uma medida judicial para que o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segovia, se abstenha de “qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso”
A Comissão de Ética Pública (CEP) da Presidência da República abriu prazo para que o diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segóvia, dê explicações a respeito da entrevista dada à Agência Reuters na semana passada.
O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segóvia, disse hoje ao ministro do ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso que não pretendeu “interferir, antecipar conclusões ou induzir ao arquivamento” de inquérito sobre o presidente Michel Temer. Relator do inquérito, Barroso pediu explicações sobre entrevista dada por Segóvia à Agência Reuters, na qual este disse que, no inquérito em que Temer é investigado pela PF, os "indícios são muito frágeis" e que se poderia "até concluir que não houve crime".
O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), José Robalinho Cavalcanti, publicou nota lamentando as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, sobre um possível arquivamento do inquérito que investiga o presidente Michel Tem
Em nota enviada aos servidores da Polícia Federal, o diretor-geral da corporação, Fernando Segóvia, negou que tenha previsto o arquivamento de um inquérito que investiga o presidente Michel Temer, durante entrevista concedida à imprensa nessa sexta-feira (9).