A rigidez do Orçamento federal está produzindo um efeito inesperado nas contas públicas. Impedidos de gastarem recursos liberados pelo Tesouro Nacional, os ministérios podem encerrar o ano sem conseguirem desembolsar cerca de R$ 15 bilhões.
O monitoramento das folhas de pagamento dos servidores da União evitou o desembolso "indevido" de mais de R$ 1,3 bilhão nos últimos sete anos, informou hoje (20) o Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU).
Citando o alto endividamento do país e a falta de progresso de reformas que reduzam os gastos públicos, a agência de classificação de risco Fitch manteve o Brasil com a nota BB-, três níveis abaixo do grau de investimento (selo de bom pagador).
O governo da Argentina anunciou nesta sexta-feira (1°) um plano para reduzir em 20 bilhões de pesos ao ano (cerca de US$ 800 milhões) as despesas na Administração Pública Nacional, que incluirão congelar por dois anos o ingresso de funcionários públicos ao Estado.