O número de mortes de mulheres grávidas tem aumentado nos últimos três anos na capital fluminense. No ano passado, 62 mulheres morreram no parto em hospitais públicos e privados.
Hipertensão e hemorragia estão entre as principais causas da mortalidade materna no Brasil e no mundo, e ocorrem principalmente pela má qualidade da assistência no pré-natal e no parto.
As causas mais frequentes para a mortalidade de mulheres em idade fértil (10 a 49 anos) de Campinas entre 2010 e 2014 foram os tumores, as doenças cardiovasculares, as causas externas e as infecto parasitárias, que juntos foram responsáveis por 68,3% do total de óbitos.
O número de mortes de mulheres relacionadas com a gravidez caiu para quase metade no mundo em 25 anos, mas apenas nove países, incluindo Cabo Verde e Timor Leste, alcançaram os objetivos fixados pela Organização das Nações Unidas (ONU), mostram dados divulgados hoje (12).