A Agência Nacional de Águas (ANA) informou hoje (25) por meio de nota que está monitorando a onda de rejeitos após o rompimento da Barragem da Mina do Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte.
Nos cerca de 110 quilômetros (Km) de curso d'água mais atingidos pela lama da mineradora Samarco, o rejeito ainda é visto por todos os lados, dois anos depois. A região vai do ponto em que o rio Gualaxo do Norte encontra o distrito de Bento Rodrigues até a hidrelétrica Risoleta Neves, conhecida como Candonga. A luta para livrar a água do composto à base de minério de ferro fica ainda mais difícil no período chuvoso, quando a erosão do material localizado às margens dos rios aumenta e o rejeito é arrastado para a água.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) deve divulgar ainda hoje (7) a análise de sólidos presente na água coletada após o rompimento, na sexta-feira (5), de uma barragem em Jacareí (SP), que lançou resíduos de mineração de areia no Rio Paraíba do Sul.