A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) apoiou pesquisa envolvendo um teste capaz de detectar anticorpos específicos do Zika em amostras de soro sanguíneo e baixo risco de reação cruzada com microorganismos de parentes do Zika. O objetivo é incluir o teste no rol dos exames de pré-natal, para que gestantes que não tenham sido infectadas possam se prevenir usando repelente e evitando viajar para áreas de risco.
No Rio de Janeiro, onde desde 2015 foram registrados mais de mil casos de bebês com microcefalia, deputados estaduais, familiares, especialistas e representantes de órgãos públicos criaram um grupo de trabalho para formular uma lei que possa garantir o tratamento e o apoio às crianças com a doença.
Uma mutação genética, provavelmente ocorrida em 2013, deu ao vírus da zika a capacidade de causar microcefalia fetal severa, segundo pesquisa publicada nesta quinta-feira (28) na revista Science pela Associação Americana para o Avanço da Ciência.
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje, em Washington, que o governo pretende acelerar a Fase 3 da vacina contra o vírus zika, que é a de produção para testes em humanos. Barros conversou com o secretário de Saúde dos Estados Unidos, Tom Price, sobre como agilizar o processo de desenvolvimento do banco de células master, usado na produção da vacina. Isso deve ocorrer por meio de contrato entre a empresa GE Healthcare e a Fiocruz.
Cientistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco descobriram substância que pode bloquear o vírus Zika. Mas ainda serão necessários anos de estudo antes que a 6-metilmercaptopurina ribosídica (6MMPr) vire um medicamento a ser produzido em larga escala.