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Economia

Estoques agrícolas crescem em 2014, mostra IBGE

Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 10/12/2014 - 12:09
Rio de Janeiro

Os estoques das principais culturas da agricultura brasileira cresceram em 2014, em relação a 2013, divulgou hoje (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa de Estoques. A exceção foi o arroz, que apresentava estoque 4,6% menor em 30 de junho de 2014 na comparação com a mesma data de 2013.

Na Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia são desenvolvidos estudos em plantas de soja transgênica capazes de produzir o fator IX, uma proteína responsável pela coagulação do sangue (Wilson Dias/Agência Brasil)

A soja respondeu pelo maior volume estocado em 2014Wilson Dias/Arquivo Agência Brasil

O maior estoque nacional é o de soja, que chegou a 20,68 milhões de toneladas em 2014, com um crescimento de 0,6%. Já o milho teve uma alta de estoques de 20,3% com 10,35 milhões de toneladas. O arroz teve estoques de 4,81 milhões de toneladas, apesar da queda.

O trigo teve a maior expansão de volume estocado – 75,3% – acima do registrado em 2013, totalizando 3,04 milhões de toneladas neste ano. O café também teve aumento nos estoques, de 35,8%, e chegou a um total armazenado de 1,17 milhão de toneladas.

O número de estabelecimentos ativos disponíveis para estocagem cresceu 0,1% em relação ao ano anterior. São 9.142 unidades contabilizadas, das quais 4.145 estão no Sul e apenas 30, no Norte. 

A maior parte dos estabelecimentos pesquisados (80%) pertencia à iniciativa privada, enquanto o governo tinha 2% e as cooperativas, 17,2%. Empresas de economia mista detinham 0,8%. O comércio, desconsiderando os supermercados, respondia por 26,9%; os serviços de armazenagem, 25,4%; os estabelecimentos de produção agropecuária, com 23,1%; e a indústria, com 21,4%. Os supermercados eram 3,2% dos estabelecimentos.

O Brasil tem capacidade instalada para 163,6 milhões de toneladas e estocava 41,6 milhões em 30 de junho deste ano. Em relação a 2013, essa capacidade cresceu 1,6%, com alta de 3,17% na capacidade útil dos silos e 1,6% nos armazéns graneleiros e granelizados. Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis retraíram a capacidade em 1,5%.