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Economia

Produção industrial continua em queda, mostra pesquisa da CNI

Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 29/04/2015 - 11:48
Brasília
Brasilia - O Ministro do Esporte, Aldo Rebelo, o Secretário-geral da FIFA, Jerôme Valcke e o Governador do DF, Agnelo Queiroz, visitam a Fábrica Cultural(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
© Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Emprego na indústria continua recuandoImagens de arquivo/Agência Brasil

A produção industrial continua em queda. O indicador que mede a evolução da produção ficou em 48,2 pontos em março deste ano, de acordo com a Sondagem Industrial, pesquisa divulgada mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pela metodologia do estudo, a pontuação abaixo de 50 indica recuo. Mesmo em declínio, o ritmo da produção melhorou em relação a fevereiro, quando o índice estava em 40,1 pontos. No entanto, houve queda em relação a março de 2014, quando o indicador estava em 48,8 pontos.

O emprego na indústria também permanece em queda. Em março, o indicador que mede a evolução do número de empregados ficou em 43,6 pontos. Em fevereiro deste ano, estava em 44,7 pontos e, em março do ano passado, em 48,6 pontos.

A utilização da capacidade instalada atingiu 67% no mês passado. O indicador teve melhora em relação aos 66% de fevereiro, mas piorou em comparação ao nível de 71% de março do ano passado. Segundo a CNI, a utilização foi a pior para março desde o início da série histórica, em 2011.

Houve ainda aumento dos estoques indesejados. O índice que mostra a evolução do estoque efetivo em relação ao planejado pelos empresários registrou 52,1 pontos, crescendo em relação  aos 51,8 pontos de fevereiro deste ano e aos 49,9 pontos de março do ano passado.

Com relação ao indicador que mostra a situação financeira do setor, o resultado de 40,5 pontos para o primeiro trimestre de 2015 mostra deterioração em comparação aos 46 pontos do quarto trimestre do ano passado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2014, que registrou 47,2 pontos, também houve piora. De acordo com a CNI, o indicador de situação financeira é o pior desde o início da série, em 2007.