Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 14,4 bilhões em 2015
O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 14,4 bilhões durante o ano passado, alta de 28% em relação ao ano anterior. No quarto trimestre do ano passado, o lucro chegou a R$ 2,512 bilhões. A remuneração aos acionistas atingiu R$ 5,7 bilhões no ano.
O crédito imobiliário atingiu saldo de R$ 49,1 bilhões em dezembro de 2015, crescimento de 26,6% em relação ao mesmo período de 2014. Nesse segmento, o financiamento às empresas cresceu 15,9% em um ano, atingindo saldo de R$ 11,9 bilhões. Aquele voltado às pessoas físicas cresceu 30,5% no mesmo período, com saldo de R$ 37,2 bilhões.
O agronegócio teve crédito de R$ 174,9 bilhões, com destaques para a linha do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que totalizou R$ 39,3 bilhões, um crescimento de 9,1% na comparação anual.
Houve crescimento no crédito às pessoas em linhas de menor risco. A carteira finalizou 2015 com saldo de R$ 193,2 bilhões – crescimento de 7,5% em 12 meses. As linhas de menor risco (Crédito Consignado, CDC Salário, Financiamento de Veículos e Crédito Imobiliário) alcançaram 75,9% do total da carteira orgânica.
O crédito destinado às empresas chegou a R$ 372 bilhões – aumento de 5% na comparação anual. O desembolso em financiamentos para investimentos atingiu R$ 41,5 bilhões.
Inadimplência
O índice de operações vencidas há mais de 90 dias representou 2,38% da carteira de crédito classificada – inferior ao patamar do Sistema Financeiro Nacional, que registrou 3,4%.
A captação da poupança teve alta pelo terceiro trimestre consecutivo. A instituição financeira encerrou o trimestre com saldo de R$ 151,8 bilhões, o melhor desempenho no ano passado.
Nos cartões, o faturamento alcançou R$ 256,7 bilhões em 2015. O segmento tradicional, representado na maioria pelas compras no varejo, cresceu 10,6% no ano.
“Podemos dividir o resultado em duas grandes partes: uma estrutural com o crescimento de receitas e contendo as despesas administrativas. A inadimplência teve um ano desafiador com ajuste econômico que provocou aumento da inadimplência, porém no Banco do Brasil menor que no Sistema Financeiro, que provocou um aumento das provisões do banco, mas que ainda assim foi um bom resultado diante do cenário”, disse o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu, em entrevista à imprensa.
* Colaborou Flávia Albuquerque