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Economia

Mercado reduz projeção da inflação de 4,19% para 4,15% este ano

Para 2018, a projeção não foi alterada – continua em 4,5%
Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 20/03/2017 - 08:52
Brasília
Vitória (ES) - Supermercados lotados com filas nos caixas e na entrada funcionam com horário reduzido (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
© Tânia Rêgo/Agência Brasil
Vitória (ES) - Supermercados lotados com filas nos caixas e na entrada funcionam com horário reduzido (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Mercado espera que inflação caia para 4,15% este ano, o que pode reduzir custo de vida Tânia Rêgo/Agência Brasil

O mercado financeiro reduziu, pela segunda vez consecutiva, a projeção para a inflação neste ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,19% para 4,15%, de acordo com o boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas pelo Banco Central (BC), e divulgada às segundas-feiras.

A estimativa para a inflação este ano está abaixo do centro da meta, que é 4,5%. A meta tem ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a projeção não foi alterada – continua em 4,5%.

A previsão de instituições financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB, soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi mantida em 0,48%. Para o próximo ano, passou de 2,4% para 2,5%.

Para o mercado financeiro, a taxa Selic encerrará 2017 em 9% ao ano. Para o final de 2018, a expectativa caiu de 8,75% para 8,50% ao ano. Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos usados para influenciar a atividade econômica e a inflação.

Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.