União começará a trabalhar em acordo com Rio Grande do Sul, diz Meirelles

Publicado em 14/12/2017 - 19:23 Por Heloísa Cristaldo e Wellton Máximo – Repórteres da Agência Brasil - Brasília

Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fala à imprensa após encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (Wilson Dias/Agência Brasil)

 O ministro Henrique MeirellesWilson Dias/ABr

Depois de fechar acordo com o estado do Rio de Janeiro, a União começará a trabalhar no auxílio financeiro ao Rio Grande do Sul, disse hoje (14) o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Segundo o ministro, a equipe econômica começará a se reunir com representantes do governo gaúcho para definir um plano de ajuste.

“Agora que a situação do Rio de Janeiro está equacionada e caminhando com sucesso, vamos dedicar o trabalho em período integral ao Rio Grande do Sul. O estado também tem um trabalho a fazer de formulação ou de reformulação do plano de ajuste visando ser aprovado, homologado e implementado”, declarou Meirelles após se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

De acordo com Meirelles, o empréstimo do BNP Paribas que ajudará o estado do Rio de Janeiro a quitar os salários em atraso do funcionalismo, será assinado nesta sexta-feira (15) ou no início da próxima semana. Segundo o ministro, os últimos detalhes técnicos, como as assinaturas dos bancos, estão sendo resolvidos hoje.

“Depois de muito tempo e trabalho para a aprovação da Lei de Recuperação Fiscal dos estados, a confecção do plano de recuperação do Rio de Janeiro e o empréstimo baseado no penhor das ações da Cedae [Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Jaeniro], está finalmente equacionado. Existem alguns detalhes, como a assinatura de bancos, mas está tudo resolvido e vamos assinar tão logo esteja completado o processo”, declarou.

Pelo acordo de auxílio financeiro, o Rio de Janeiro teve de aprovar medidas de corte de gastos, aumento de tributos e reversão de benefícios fiscais para suspender, por três anos, o pagamento das parcelas das dívidas do estado com a União e receber o empréstimo para sanear as finanças e pagar o funcionalismo. Para receber o dinheiro, no entanto, o estado teve de privatizar a Cedae e dar os recursos da venda como garantia para a operação.

Edição: Nádia Franco

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