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Economia

Cresce o emprego na indústria paulista, o melhor janeiro desde 2012

Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 19/02/2018 - 12:23
São Paulo
Ortigueira (PR) - Inauguração da nova fábrica de celulose da empresa Klabin. A indústria fica em Ortigueira, no interior do Paraná (Isac Nóbrega/PR)
© Isac Nóbrega/PR

As vagas abertas pela indústria de transformação paulista no primeiro mês deste ano foram quase quatro vezes superiores à média registrada nos meses de janeiro nos cinco anos anteriores. O saldo de admissões somou 10,5 mil empregos, enquanto a média nesse período entre 2005 e 2017 havia atingido 2,8 mil. Esse foi o melhor desempenho já obtido em um mês de janeiro desde 2012, segundo a Pesquisa de Nível de Emprego da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp / Ciesp).

No entanto, comparado a dezembro último, houve pequena elevação de apenas 0,5%. Esse aumento nas contratações foi puxado, principalmente, pelo setor de veículos automotores, reboques e carrocerias, com a oferta de 2.939 postos, seguido de confecção de artigos do vestuário e acessórios, com 2.123, e produtos de minerais não metálicos, com 1.426. De um total de 22 setores pesquisados, 16 ampliaram o quadro de pessoal.

Entre as empresas que efetuaram cortes estão as dos setores de produtos químicos (694), de produtos de madeira (273) e de impressão e reprodução de gravações (155).

Para o segundo vice-presidente da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, esse resultado “demonstra a consistência do processo de crescimento da economia”. Para Roriz Coelho, o desempenho está em sintonia com o aumento da produção, em 2017, que atingiu 3,4%.

A região de São João da Boa Vista foi a que apresentou o maior avanço, de 3.01%, com destaque para o setor de produtos de minerais não metálicos e máquinas e equipamentos. Na sequência da lista de regiões que mais admitiram pessoal aparece Mogi das Cruzes (2,42%), com a melhoria dos setores de produtos têxteis e veículos automotores e autopeças e Araraquara (2,07%), onde as chances de emprego cresceram nas empresas de produtos têxteis e confecção de artigos do vestuário.