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Economia

Resgates no Tesouro Direto superam investimentos pelo oitavo mês

Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 24/04/2018 - 11:40
Brasília

Os resgates de títulos do Tesouro Direto superaram as vendas pelo oitavo mês seguido. Segundo dados do Tesouro Nacional, divulgados hoje (24), em Brasília, o resultado negativo ficou em R$ R$ 99,77 milhões em março. No mesmo mês de 2017, houve mais vendas do que resgates, com resultado positivo de R$ 265,18 milhões.

Os investidores podem receber o resultado das aplicações na data do vencimento do título ou quando resgatam antes de vencer. Em março, todos os resgates foram feitos antes do vencimento, somando R$ 1,225 bilhão.

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Resultado negativo do Tesouro Direto foi de R$ R$ 99,77 milhões em março     (Arquivo/Agência Brasil)

Já os investimentos no Tesouro Direto ficaram em R$ 1,125 bilhão, com 179.700 operações.

O estoque fechou em R$ 47,582 bilhões, um crescimento de 0,57% com relação ao mês anterior (R$ 47,3 bilhões) e de 9,1% comparado a março de 2017 (R$ 43,5 bilhões).

Em março, o número de investidores cadastrados no Tesouro Direto cresceu em 65,2 mil, atingindo o recorde de mais de 2,050 milhões, o que corresponde a um crescimento de 55,1% em relação a março de 2017. O total de investidores ativos também foi o maior já registrado: 591.034.

Títulos mais procurados

Em março, o título mais demandado pelos investidores foi o Tesouro Selic, com R$ 485,52 milhões, representando 43,1% das vendas.

Em seguida, as vendas de títulos indexados à inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) somaram R$ 410,3 milhões e corresponderam a 36,4% do total, enquanto as de prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais) totalizaram R$ 229,36 milhões ou 20,38%.

Nos resgates, predominaram os títulos indexados a índices de preços, totalizando R$ 597,7 milhões (48,7%), seguidos por R$ 480,36 milhões (39,21%) em Tesouro Selic e R$ 146,64 milhões (11,97%) em prefixados.

Quanto ao prazo, 49,9% dos investimentos realizados no mês foram de títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os investimentos em papéis com prazo entre 5 e 10 anos responderam por 25,6% do total, enquanto que 24,3% das aplicações foram feitos em títulos com vencimentos acima de 10 anos.