Mercado reduz estimativa de crescimento da economia para 0,85%
![Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo economia ilustração 2
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia este ano continua em queda. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, a projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - desta vez foi reduzida de 0,87% para 0,85%. Essa foi a 18ª redução consecutiva.
Para 2020, a expectativa é que a economia tenha crescimento maior, de 2,20%, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.
Inflação
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,82% para 3,80% este ano, na quinta redução seguida. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
A projeção do mercado financeiro para a inflação em 2020 caiu de 3,95% para 3,91%. A meta para o próximo ano é de 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para 2021, o centro da meta de inflação é 3,75% e para 2022, 3,5%, também com intervalos de tolerância de 1,5 ponto percentual. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2021 e 2022 permanece em 3,75%.
Taxa básica de juros
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,50% ao ano. Na semana passada, a projeção era de 5,75% ao ano. Para o fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica baixe para 6% ao ano e, no fim de 2021 e 2022, chegue a 7,5% ao ano.
Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando o comitê aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
A manutenção da Selic indica que o Copom considera as alterações anteriores suficientes para chegar à meta de inflação.
![REUTERS/Amanda Perobelli/Direitos Reservados Bolsa de Valores B3 do Brasil em São Paulo](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Reuters/Azamat Sarsenbayev/Proibida reprodução A drone view shows emergency specialists working at the crash site of an Azerbaijan Airlines passenger plane near the city of Aktau, Kazakhstan December 25, 2024. Reuters/Azamat Sarsenbayev/Proibida reprodução](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Bruno Peres/Agência Brasil Porto Alegre (RS), 19/06/2024 - Pessoas caminham em rua alagada no bairro Humaitá após chuvas e novos alagamentos. Foto: Bruno Peres/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)