BNDES abre consulta para criar política de dados abertos

Dez áreas prioritárias devem ser escolhidas pela população

Publicado em 27/11/2019 - 21:05 Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília

O Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) abriu uma consulta pública para definir os dados que serão disponibilizados em formato aberto à população. A medida faz parte da Política Nacional de Dados Abertos do governo federal. A sondagem do banco ficará disponível em site específico criado para essa finalidade até 31 de janeiro de 2020.

A equipe da instituição listou 56 bases de dados que abarcam desde as operações realizadas, como instrumentos de financiamento e empresas contempladas, até a execução orçamentária e ações envolvendo a gestão de seus recursos, como contratos, licitações e outras modalidades de despesa.

Deste total, a consulta pede aos interessados que elenquem as 10 prioritárias. Além das contribuições, também serão consideradas as buscas feitas no portal do banco, a complexidade da abertura e de que maneira o acesso ao dado favorece o controle social.

Política Nacional

A Política Nacional de Dados Abertos foi criada em 2016. Entre seus objetivos está fomentar uma cultura de transparência por parte destes órgãos juntamente à sociedade e oferecer informações aos cidadãos para que estes possam acompanhar a atuação do Poder Público na esfera federal.

Entre as ações da Política Nacional está a criação pelos órgãos vinculados ao Executivo de planos de dados abertos. Segundo balanço do Painel Monitoramento de Dados Abertos, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU), até a publicação da matéria 84 órgãos já publicaram seus planos, enquanto outros 136 ainda não haviam concluído esses instrumentos, caso que contempla o BNDES.

No site é possível verificar a situação de cada órgão e quais bases foram abertas por essas instituições. Se tomadas as bases de dados, das 4.200 previstas para abertura, 3.133 (75%) já foram disponibilizadas, enquanto outras 1.067 ainda estavam classificadas como “previstas” ou “em atraso”.

Edição: Bruna Saniele

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