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Economia

Custo de vida na capital paulista fica estável em outubro

Índice calculado pelo Dieese teve variação negativa de 0,04%
Ludmilla Souza - Repórter da Agência Brasil*
Publicado em 07/11/2019 - 15:47
São Paulo
Entre setembro e outubro, o Índice do Custo de Vida (ICV ) do município de São Paulo, calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), quase não variou (-0,04%). A variação no ano, de janeiro a outubro, foi de 1,72%. Entre novembro de 2018 e outubro de 2019, a taxa foi de 1,84%.

Os resultados das taxas, por estrato de renda, foram os seguintes: para o estrato 1, que engloba as famílias de menor renda, foi de -0,06%; para o estrato 2, de -0,04%; e, para o 3, de -0,03%. A variação, nos 10 primeiros meses do ano, para o primeiro estrato, foi de 2,17%; para o segundo, de 1,90%; e, para o terceiro, de 1,55%. As altas acumuladas entre novembro de 2018 e outubro de 2019 dos estratos 1, 2 e 3 foram respectivamente: 2,43%, 2,04% e 1,61%.

De acordo com o Dieese, o estrato 1 corresponde à estrutura de gastos de um terço das famílias mais pobres (renda média de R$ 377,49); o estrato 2, aos gastos das famílias com nível intermediário de rendimento (renda média de R$ 934,17) e estrato 3, aos das famílias  de maior poder aquisitivo (renda média de R$ 2.792,90). Todas as rendas médias são referentes a valores de 1996.

Os 10 grupos do ICV registraram as seguintes variações entre setembro e outubro: Habitação (0,28%); Transporte (0,12%); Recreação (0,02%); Educação e Leitura (0,01%); Alimentação (-0,17%); Saúde (-0,21%); Despesas Pessoais (-0,28%); Despesas Diversas (-0,38%); Vestuário (-0,39%) , Equipamento Doméstico (-0,97%).

A contribuição conjunta dos grupos Alimentação (-0,17%) e Saúde (-0,21%) foi de -0,08 ponto percentual (pp), em outubro. A queda foi amenizada pelo aumento ocorrido no grupo Habitação (0,28%), cujo impacto foi de 0,06 pp).

As taxas verificadas nos subgrupos do grupo Alimentação (-0,17%) foram: -0,46% para os produtos in natura e semielaborados; -0,34% para a alimentação fora do domicílio; e, 0,36% para a indústria da alimentação.

*Com informações do Dieese