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Economia

Consumo das Famílias ficou em 89,4 pontos em fevereiro

Este dado significa alta de 6,4 pontos em relação ao mês anterior
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 21/02/2020 - 11:08
Rio de Janeiro
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© Marcelo Camargo

O Índice de Consumo das Famílias (ICF – RJ) ficou em 89,4 pontos em fevereiro, o que significa alta de 6,4 pontos em relação ao mês anterior. De acordo com a Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fercomércio RJ), com este nível foram devolvidas as quedas registradas em dezembro e janeiro.

O índice de 89,4 pontos em fevereiro é também 0,5 ponto abaixo do alcançado no mesmo mês de 2019. O levantamento foi realizado pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), apurado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Ainda conforme os cálculos, a média móvel de três meses teve leve melhora, enquanto a média móvel de 12 meses ficou estável.

Segundo o Instituto Fecomércio, na variação mensal, metade do crescimento do índice se deve ao comportamento de itens ligados ao crédito, como a compra a prazo, a perspectiva de consumo e o momento para duráveis. Para o Instituto, em parte, isso pode ser resultado da queda da taxa de juros do crédito livre para pessoa física. Pelos dados da entidade, entre julho e dezembro, houve redução aproximada de 5 pontos percentuais.

A estimativa do IFec RJ, o ano de 2020 não contará com estímulos adicionais à demanda privada como ocorreu em 2019, quando o governo federal liberou o acesso aos recursos do PIS-PASEP e FGTS. “Por esta razão, a recuperação da confiança será ainda mais importante para que a diminuição da taxa de juros se transforme de fato em ampliação da demanda agregada”, explicou a Fecomércio RJ.

Com relação à recuperação da confiança no estado do Rio de Janeiro, a avaliação da entidade é que dependerá de dois fatores relevantes para a economia fluminense. Uma diz respeito ao desdobramento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 4917, que será julgada no dia 24 de abril pelo Supremo Tribunal Federal que trata da modificação das regras de distribuição dos royalties e da participação especial dos estados brasileiros. A outra é a permanência ou não do estado do Rio no regime de recuperação fiscal, que será definida em setembro deste ano.