Número de inscritos no Enem chega a 8,7 milhões e supera expectativa do governo
O número de inscritos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014 cresceu 21,6% em relação ao ano passado e atingiu a marca de 8.721.946 inscritos. O balanço final das inscrições no Enem foi divulgado hoje (16) pelo ministro da Educação, Henrique Paim, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), José Francisco Soares.
Segundo Paim, o número de inscritos é superior às expectativas do governo, que era entre 8 milhões e 8,2 milhões de inscrições. “Esse crescimento demonstra exatamente o que viemos falando, que há um despertar da sociedade para a questão educacional em função dos programas federais, que têm crescido”, disse o ministro.
“Triplicamos o número de vagas nas universidades federais, ampliamos a Lei de Cotas, o ProUni [Programa Universidade para Todos] vem mantendo um expressivo número de vagas, o Fies [Programa de Financiamento Estudantil] teve um crescimento muito grande a partir das modificações recentes, são mais de 1,6 de milhão de contratos assinados”, acrescentou Paim.
O presidente do Inep frisou que houve crescimento “expressivo” no número de inscritos nos últimos dois anos. “[O número de inscritos] mostra um crescimento, especialmente acentuado, em termos proporcionais, nos últimos dois anos. A curva vinha crescendo e, em 2013, passou a subir de uma forma acentuada”, disse Soares.
De acordo com os dados do Inep, do total de inscrições, 58,11% são mulheres e 41,88% homens. Os pagantes somam 26,48% e os isentos são 16,33%, que estudam na rede pública, e 57,17%, isentos com carência comprovada.
A região Sudeste foi a que mais teve candidatos inscritos (35,27%), seguida da Região Nordeste (32,99%), Sul (11,97%), Norte (10,89%) e Centro-Oeste (8,85%). São Paulo, com 1.324.486 inscritos e Minas Gerais, com 979.259, foram os estados com maior número de inscrições no exame.
Do total de inscritos, 57,91% se declararam negros, 37,7% brancos, 2,15% amarelos, 0,62% índios e 1,59% optaram por não declarar.