Marílson dos Santos entra para o Hall da Fama da Maratona de Nova York

Corredor será homenageado nesta quinta-feira (31), no Central Park

Publicado em 30/10/2019 - 16:42 Por Claudia Soares Rodrigues - Jornalista da TV Brasil - Rio de Janeiro

Amanhã (31) promete ser um dia especial para o corredor brasileiro Marílson Gomes dos Santos, de 42 anos,que terá seu nome incluído no Hall da Fama da Maratona de Nova York, nos Estados Unidos. A cerimônia em homenagem a Marílson e a outros três indicados ao Hall da Fama será nesta quinta-feira, em uma cerimônia aberta no Central Park West. Também foram selecionados a entrar no hall a norueguesa Ingrid Kristiansen (campeã em 1989), e os norte-americanos Meb Keflezighi (campeão em 2009) e Mary Wittenberg (organizadora da maratona entre 2005 e 2015).    

O fundista Marílson dos Santos fez história no atletismo mundial em 2006 ao se tornar o primeiro atleta sul-americano a vencer a Maratona de Nova York, umas das mais populares e extensas provas de rua do mundo, com 42,2 Kms. Na época, o brasileiro quebrou as expectativas de analistas esportivos que apostavam no triunfo do queniano Paul Tergat, que já vencera a maratona novaiorquina em 2005, e acumulava na época cinco títulos na tradicional Corrida São Silvestre, em São Paulo (SP). A segunda vitória do brasileiro foi em 2008, com um tempo ainda menor: 2h08m44s.

Ao longo da carreira, que começou em Ceilândia, cidade satélite de Brasília, Marílson foi colecionando glórias: são cinco medalhas em Pan-Americanos, dois recordes sul-americanos - nos 5.000m (13m19s43), batido na Alemanha, em 2006 e, no ano seguinte, nos 10.000m (27m28s12) obtido na Bélgica – e três títulos na Corrida de São Silvestre (2003, 2005 e 2010). No currículo, o fundista brasiliense exibe ainda as melhores marcas sul-americanas em provas de rua de 10Km (27m48s), 15km (42m15s) e na meia maratona (59m33s), todas conquistadas em Udine, na Itália, em 2007.  Marílson dos Santos também competiu nas maratonas olímpicas de Pequim (2008), Londres (2012) e Rio 2016. A melhor colocação foi a 5ª posição obtida na olimpíada de Londres. O maratonista resolveu se aposentar após participar dos jogos olímpicos no Rio de Janeiro, em  2016.

 

Edição: Guiherme Neto

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