Pesquisa da CNT indica que população está pessimista com a segurança pública

Publicado em 29/04/2014 - 12:41 Por Carolina Sarres - Repórter da Agência Brasil - Brasília

A expectativa dos brasileiros em relação à segurança pública é pessimista, de acordo com a pesquisa divulgada hoje (29) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Segundo a sondagem, 40,3% da população acreditam que a segurança no país vai piorar nos próximos seis meses. Com relação a outros itens, como educação, renda mensal e emprego, a população apresenta expectativa de melhoria.

De acordo com a pesquisa, 36,8% das pessoas avaliam como regular a segurança pública na cidade em que reside; 22% consideram péssima; 20,8%, boa; 15,1%, ruim; e 5,1%, ótima. No mesmo levantamento, 57,8% acreditam que a violência aumentou muito na cidade em que reside. A população também está pessimista com relação à saúde: 34,3% acreditam que vai piorar e 23,9% que vai melhorar.

Em relação ao emprego, a expectativa dos brasileiros é a de que a situação vai melhorar nos próximos seis meses - 30,2% das pessoas têm essa sensação, contra 26,4% que acham que as condições de emprego vão piorar. A mesma dinâmica é observada em relação à renda mensal (25,1% x 18,1%) e à educação (28% x 25,8%). Em todos esses quesitos, a população tem a expectativa de que haverá melhora.

A saúde é a área em que a população acredita que deve haver mais melhorias: 79,9% das pessoas têm essa opinião. Educação vem em seguida, com 47,4%, seguida pela segurança (37,7%) e pelo emprego (12,4%).

A maioria das pessoas também apoia o Programa Mais Médicos: 74,8% da população. De acordo com os participantes da pesquisa, 63,2% acreditam que os médicos estão capacitados para atender à população, 25,2% acreditam que o programa está cumprindo os seus objetivos e 39,1% disseram que o Mais Médicos foi capaz de melhorar a situação da saúde pública no país.

A pesquisa da CNT ouviu 2.002 pessoas entre os dias 20 e 25 de abril, nas cinco regiões brasileiras, em 137 municípios de 24 unidades da Federação. A margem de erro é 2,2 pontos percentuais.

Edição: Davi Oliveira

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