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Comunidades do Rio têm cursos de reciclagem de computadores

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 21/06/2014 - 15:03
Rio de Janeiro

O projeto Fábrica Verde está com inscrições abertas para a terceira turma do curso de montagem e manutenção de computadores, voltado para moradores das comunidades do Alemão e  de Manguinhos, localizadas na zona norte do Rio de Janeiro. Nas duas turmas anteriores,  foram capacitados pelo projeto 480  moradores das duas comunidades.

Poderão se inscrever para o curso, gratuitamente, pessoas de 16 anos a 39 anos, que estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio. Cada unidade da turma receberá 120 alunos. Os cursos têm duração de três meses e os participantes recebem ajuda de custo de R$ 120 por mês, totalizando bolsa de R$ 360.

As inscrições ficarão abertas até 15 de julho e o início das aulas está previsto para 27 de julho, segundo a coordenadora-geral do projeto, Ingrid Gerolimich. As inscrições  podem ser feitas no Núcleo da Fábrica Verdede de Manguinhos e do Complexo do Alemão, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Executado pela Fundação Bio-Rio, com patrocínio da Petrobras, por meio do seu Programa Socioambiental, o projeto Fábrica Verde tem o objetivo de reaproveitar computadores, gerando emprego e renda para os participantes. Ingrid destacou  que a meta é reduzir o lixo eletroeletrônico. “A cada três ou quatro máquinas obsoletas, a gente consegue transformar em uma nova e, com isso, também faz a inclusão digital, porque nós montamos telecentros nas comunidades onde o projeto atua."

Após concluírem o curso, os alunos são encaminhados ao mercado de trabalho, disse Ingrid. “A gente tem uma série de parcerias com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), para encaminhamento, com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), para capacitação em empreendedorismo. A gente já direciona esses jovens para o mercado de trabalho."

O novo Programa Socioambiental da Petrobras, lançado em novembro do ano passado, prevê até 2018 um total de investimentos de R$ 1,5 bilhão em projetos socioambientais que contemplem pelo menos uma das sete linhas de atuação do programa, que são: educação, água, inclusão produtiva e sustentável, florestas e clima, biodiversidade e sociodiversidade, direitos da criança e do adolescente e esporte.