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Chioro quer consolidar Mais Médicos e ampliar vagas em cursos de medicina

Outra meta, de acordo com o ministro da Saúde, é ampliar vagas em
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 27/01/2015 - 16:02
Brasília

© 27 12:11:31
O ministro da Saúde, Arthur Chioro participa da sessão plenária do Conselho Nacional de Saúde (CNS) (José Cruz/Agência Brasil)

Em sessão plenária do Conselho Nacional de Saúde, Chioro anuncia prioridades da pasta José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, oficializou hoje (27), durante reunião do Conselho Nacional de Saúde, as prioridades da pasta para a nova gestão. Segundo ele, as metas incluem a consolidação do Programa Mais Médicos e a ampliação de vagas para cursos de medicina, em parceria com o Ministério da Educação.

De acordo com Chioro, a ideia é fortalecer e qualificar a rede de atenção básica de saúde, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Segundo ele, o orçamento deste ano para o setor já prevê, por exemplo, recursos para reforma, construção e ampliação de pelo menos  5 mil unidades básicas de saúde.

Outra proposta lembrada pelo ministro é a agenda de promoção à saúde, por meio de ações relacionadas ao enfrentamento da obesidade, combate ao tabagismo e à alimentação saudável. Aos conselheiros, Chioro reafirmou estratégias já anunciadas para valorização do parto normal na rede privada e também no Sistema Único de Saúde (SUS).

Conforme Arthur Chioro, o ministério enfrentará problemas como o aumento das internações e mortes provocadas por acidentes de trânsito e pela violência, “sem se descuidar do enfrentamento de situações endêmicas”, como dengue, febre chikungunya e malária.

O ministro também citou a atenção hospitalar. Disse que é preciso uma política específica para unidades de pequeno porte. “Não cabe um único modelo”, disse. Ele defendeu uma “agenda de desospitalização” para priorizar o tratamento humanizado em domicílio no lugar de internações.

Chioro ressaltou a necessidade de um modelo de financiamento para a saúde pública. Ele garantiu que, em nenhum momento, manifestou apoio ao retorno da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), mas não deixou claro o modelo de financiamento em que aposta.

“A sociedade brasileira terá de discutir quanto queremos financiar e quais as fontes”, acrescentou.