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Empresa americana é chamada para ajudar a apagar incêndio em Santos

Técnicos chegam amanhã a Santos para ajudar no controle das chamas nos
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 09/04/2015 - 09:59
São Paulo
Incêndio atinge tanques de combustível em Santos (Divulgação/Corpo de Bombeiros de São Paulo)
© Divulgação/Corpo de Bombeiros de São Paulo
Incêndio atinge tanques de combustível em Santos (Divulgação/Corpo de Bombeiros de São Paulo)

Empresa americana apoiará combate ao incêndio nos tanques de conbustíveis da empresa Ultracargo, em SantosDivulgação/Corpo de Bombeiros de São Paulo

Os técnicos de uma empresa americana especializada no combate a incêndios chegam amanhã (10) em Santos (SP) para ajudar no controle das chamas nos tanques da empresa Ultracargo, no bairro da Alemoa. O incêndio entra hoje (9) no oitavo dia.

A Aeronáutica também auxiliará os bombeiros, com 500 mil litros de líquido gerador de espuma de diversas partes do país. Até a noite de ontem (8), mais de 400 mil litros de espuma já tinham sido usados. Pelo menos 360 litros do pó químico seco (cold fire) cedido pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) também foram empregados.

Bombeiros continuam trabalhando para apagar o incêndio que começou às 10h de hoje (2) em tanques de combustível da empresa Ultracargo, no terminal da Alemoa, em Santos

Bombeiros se preocupam com o resfriamento dos reservatórios para evitar que chamas se alastremBombeiros do Estado de São Paulo/Divulgaão

Ontem (9), o Corpo de Bombeiros conseguiu extinguir o fogo pela manhã. No entanto, as chamas reascenderam às 14h, quando surgiram novos vazamentos. A partir desse momento, os bombeiros passaram a se preocupar com o resfriamento dos reservatórios para evitar que as chamas se alastrassem.

No Porto de Santos, a restrição da entrada de caminhões na margem direita passou a ser permitida, desde ontem, entre as 22h e as 4h. De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), as empresas responsáveis pelo transporte de cargas da Baixada Santista somam um prejuízo que pode chegar a R$ 7,5 milhões nos últimos três dias, com o bloqueio ao porto.

A triagem dos veículos é feita na Via Anchieta e nos pátios de estacionamento, pela Polícia Rodoviária e Ecovias. São permitidos, no máximo 800 caminhões de carga.

Em nota, a Ultracargo informou que tem adotado todas as medidas para cooperar com as autoridades. “A empresa está fornecendo o apoio logístico para a operação de combate ao fogo, além do suporte às demandas nas áreas de saúde, segurança e meio ambiente”.