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Presidente da CBF é acusado pela Justiça americana e se licencia

Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 04/12/2015 - 08:44
Rio de Janeiro
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, durante coletiva na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (Divulgação  Rafael Ribeiro / Confederação Brasileira de Futebol - CBF)
© Divulgação Rafael Ribeiro / Confederação Brasileira de Futebol - CBF
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, durante coletiva na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (Divulgação Rafael Ribeiro / Confederação Brasileira de Futebol - CBF)

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del NeroDivulgação Rafael Ribeiro / Confederação Brasileira de Futebol - CBF

A Justiça Federal americana acusou nessa quinta-feira (3) mais 16 executivos da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e de federações nacionais, incluindo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente Ricardo Teixeira. Os 16 são acusados pela corte do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, por crimes como extorsão, corrupção, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.

O processo inclui mais 11 executivos da Fifa, presos anteriormente. O esquema investigado pelas autoridades americanas envolve, de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o recebimento de propinas de até US$ 200 milhões (cerca de R$ 750 milhões) para “vender lucrativos direitos de mídia e marketing para torneios de futebol internacional, entre outros direitos e propriedades”.

Segundo nota divulgada ontem pela CBF, Del Nero licenciou-se da presidência da entidade, com o objetivo de dedicar-se à sua defesa. A nota informa ainda que ele não teve acesso ao conteúdo das acusações.

O vice-presidente da CBF, Marcus Antônio Vicente, assumirá interinamente a presidência da confederação no período de licença de Del Nero.