Presidente da CBF é acusado pela Justiça americana e se licencia
![Divulgação Rafael Ribeiro / Confederação Brasileira de Futebol - CBF O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, durante coletiva na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (Divulgação Rafael Ribeiro / Confederação Brasileira de Futebol - CBF)](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, durante coletiva na sede da CBF, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (Divulgação Rafael Ribeiro / Confederação Brasileira de Futebol - CBF)](/sites/default/files/atoms/image/961691-cbf%20coletiva%20marco%20polo%20del%20nero%20-%2020150529134603_1.jpeg)
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero
A Justiça Federal americana acusou nessa quinta-feira (3) mais 16 executivos da Federação Internacional de Futebol (Fifa) e de federações nacionais, incluindo o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, e o ex-presidente Ricardo Teixeira. Os 16 são acusados pela corte do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, por crimes como extorsão, corrupção, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
O processo inclui mais 11 executivos da Fifa, presos anteriormente. O esquema investigado pelas autoridades americanas envolve, de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, o recebimento de propinas de até US$ 200 milhões (cerca de R$ 750 milhões) para “vender lucrativos direitos de mídia e marketing para torneios de futebol internacional, entre outros direitos e propriedades”.
Segundo nota divulgada ontem pela CBF, Del Nero licenciou-se da presidência da entidade, com o objetivo de dedicar-se à sua defesa. A nota informa ainda que ele não teve acesso ao conteúdo das acusações.
O vice-presidente da CBF, Marcus Antônio Vicente, assumirá interinamente a presidência da confederação no período de licença de Del Nero.