Polícia do Rio desarticula gangue que atuava em quatro estados

Publicado em 31/03/2016 - 19:07 Por Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

A polícia do Rio prendeu 18 acusados de pertencer a uma organização criminosa que fazia tráfico de drogas em quatro estados. Foram expedidos 60 mandados de prisão, inclusive para 20 criminosos que estão presos.

Do total, 22 acusados continuam sendo procurados. Entre os presos está Denilson Benaque Cortat, conhecido como Carvoeiro, líder da quadrilha.

As prisões são o primeiro resultado da Operação Éden, deflagada hoje (31) pela Polícia Civil do Rio e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio, com apoio da Polícia Civil de São Paulo e de Minas Gerais.

Mais de 200 policiais civis fizeram buscas em 16 cidades de quatro estados. No Rio de Janeiro foram nove, em São Paulo cinco cidades, em Minas Gerais duas e no Mato Grosso do Sul duas.

O esquema criminoso

De acordo com o Ministério Público, os fornecedores da quadrilha atuavam em São Paulo e no Mato Grosso do Sul comprando drogas e insumos usados no preparo dos entorpecentes.

A manipulação era em um local classificado como refinaria, em Pindamonhangaba (SP). Depois a droga era levada para a região sul fluminense, onde Carvoeiro tinha extensa rede de traficantes. A rede era responsável pela movimentação, distribuição e venda dos entorpecentes.

Por causa da localização geográfica, a cidade de Bocaina de Minas era usada para abastecer outros traficantes de São Paulo, Rio e Minas. No Mato Grosso do Sul, o principal operador era Pedro Russian, que atuava desde a colheita até a venda da droga, transportada para outros estados em veículos clonados, com documentos falsos.

A Operação Éden, coordenada pelos delegados Ronaldo Ferreira Brito, Michel André Murillo Floroschk e Alcidezio Bispo Junior é um desdobramento da Operação Adrien, feita em abril de 2015.

Na época foram cumpridos 26 mandados de prisão e localizadas cinco laboratórios do tráfico, sendo três na cidade de São Paulo, uma em Pindamonhangaba e outra em Piraí, no sul fluminense. “A quadrilha atuava na coordenação do tráfico de drogas no sul fluminense e fazia a interligação com o PCC em São Paulo”, disse o delegado Ronaldo Ferreira Brito.

 

Atualizada às 21h08 para acréscimo de informações

 

Edição: Beto Coura

Últimas notícias