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Autorizado repasse de R$ 30 milhões para vacinação contra febre amarela no Rio

O repasse dos recursos foi autorizado pelo Ministério da Saúde
Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 19/01/2018 - 09:50
Brasília
Vacinação contra a febre amarela - Divulgação/Prefeitura Municipal de Vitória
© Divulgação/Prefeitura Municipal de Vitória
Rio de Janeiro - Postos de saúde amanhecem com filas para a vacinação contra a febre amarela. ( Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Postos de saúde amanhecem com filas para a vacinação contra a febre amarela (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Portaria do Ministério da Saúde publicada no Diário Oficial da União autoriza o repasse de R$ 30 milhões do Fundo Nacional de Saúde ao Fundo Estadual de Saúde do Rio de Janeiro para a campanha de vacinação contra a febre amarela no estado.

Quinta-feira (18), a pasta anunciou que vai antecipar para 25 de janeiro a imunização contra a doença no Rio de Janeiro e também em São Paulo. “A antecipação foi adotada porque o ministério já repassou, a ambos os estados, os insumos que serão utilizados nas campanhas”, informou.

No Rio de Janeiro, 7,7 milhões de pessoas devem receber a dose fracionada da vacina e 2,4 milhões a padrão, em 15 municípios. Já Em São Paulo, 54 municípios participam da campanha, com previsão de vacinar 8,3 milhões de pessoas, sendo 6,3 milhões com a dose fracionada e 2 milhões com a padrão.

Até o momento, a campanha de vacinação na Bahia permanece na data prevista - de 19 de fevereiro a 9 de março. No estado, 2,5 milhões de pessoas devem ser imunizadas com a dose fracionada e 813 mil com a dose padrão, em oito municípios.

O objetivo da campanha, segundo o ministério, é evitar a expansão do vírus para áreas próximas de onde há circulação atualmente. A previsão é que 21,7 milhões de pessoas desses municípios sejam  vacinadas durante a campanha, sendo 16,5 milhões com a dose fracionada e outras 5,2 milhões com a dose padrão.

“A adoção do fracionamento das vacinas é uma medida preventiva e recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) quando há aumento de epizootias e casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional”, informou a pasta.