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Agressor de Bolsonaro deixa PF após novo interrogatório

Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 07/09/2018 - 22:38
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Juiz de Fora - Agressor do deputado Jair Bolsonaro deixa a Polícia Federal em Juiz de Fora após cerca de três horas de interrogatório.(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
© Tomaz Silva/Agência Brasil

Adélio Bispo de Oliveira, agressor confesso do deputado federal e candidato à Presidência Jair Bolsonaro, deixou o prédio da Polícia Federal de Juiz de Fora pouco depois das 21h30 desta sexta-feira (7). Ele foi interrogado por aproximadamente uma hora e meia, para esclarecer se realmente agiu sozinho contra o parlamentar ou se teve a ajuda de alguma outra pessoa.

Juiz de Fora - Agressor do deputado Jair Bolsonaro deixa a Polícia Federal em Juiz de Fora após cerca de três horas de interrogatório.(Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
Adélio deixou o prédio da Polícia Federal com uniforme laranja e cabeça raspada, conforme procedimento padrão no sistema prisional - Tomaz Silva/Agência Brasil

O criminoso saiu na parte traseira de uma viatura. Vestia roupa laranja e estava com a cabeça raspada, conforme procedimento padrão no sistema prisional local. Segundo o advogado de defesa Zanone Oliveira Júnior, ele só será transferido para um presídio federal de segurança máxima, neste sábado (8).

O Departamento Penitenciário Federal (Depen) informou, em nota, que pretende transferir Adélio Bispo de Oliveira para a penitenciária federal de Campo Grande. O processo, no entanto, ainda depende da Polícia Federal e da Justiça Federal.

O advogado de defesa do agressor do deputado Jair Bolsonaro,  Zanone Oliveira Junior fala à imprensa.
O advogado de defesa do agressor do deputado Jair Bolsonaro, Zanone Oliveira Junior fala à imprensa. - Tomaz Silva/Agência Brasil

Além de Zanone, o agressor está sendo assistido por outros três advogados, todos do mesmo escritório. Eles não quiseram revelar quem os contratou, apenas disseram que uma igreja evangélica de Montes Claros, onde mora a família de Adelio, está custeando os gastos.

Mais uma vez os advogados reiteraram que vão pedir um exame de sanidade mental em seu cliente, que já ele teria feito uso de remédios psiquiátricos controlados. Dependendo dos resultados, Adelio poderia ser considerado inimputável ou semi-imputável.