UFRJ tem histórico de incêndios nos últimos anos
Na última década, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem sido palco de diversos incêndios, que destroem construções importantes para a educação e pesquisa científica no Brasil. O mais recente, o do Museu Nacional, que aconteceu na noite de ontem (2), já é o terceiro deste ano.
Em agosto, uma explosão de menor proporção no laboratório de metalurgia do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) deixou três feridos. Em junho, o nono andar do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, conhecido como Hospital do Fundão, também pegou fogo. Ninguém se feriu.
Em agosto do ano passado, o alojamento da universidade também foi incendiado, deixando quatro feridos. O prédio, com mais de 50 anos, nunca passou por uma reforma de infraestrutura, segundo a UFRJ. A nota oficial da Residência Estudantil da universidade explicou que não havia saída de emergência, nem alerta de incêndio no local, e que o único extintor disponível no andar não foi o bastante para evitar o acidente.
Em outubro de 2016, outro incêndio consumiu o oitavo andar da Reitoria da UFRJ, no Fundão, Ilha do Governador. O edifício abrigava os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Belas Artes, além de setores administrativos e grande quantidade de acervo documental. Cinco andares ficaram interditados e pelo menos 11 cursos foram afetados.
Em outubro de 2014, um curto-circuito em um ar-condicionado provocou mais um incêndio na UFRJ, desta vez no Centro de Ciências da Saúde (CCS). Ninguém se feriu, mas um laboratório ficou totalmente destruído.
A Faculdade de Letras também pegou fogo em setembro de 2012. Os alunos estavam prestes a retornar às aulas depois de 3 meses de greve, quando o almoxarifado foi destruído por um incêndio. Não houve vítimas.
Em 2011, outro edifício da UFRJ incendiado foi o Palácio Universitário, que fica na Praia Vermelha, zona sul do Rio. O fogo atingiu a capela e o almoxarifado da Faculdade de Educação. O prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
* Sob supervisão de Mario Toledo