Temporal no Rio Grande do Sul faz municípios suspenderem aulas

Em alguns casos, serviços de saúde também foram afetados

Publicado em 17/05/2022 - 18:23 Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil - Brasília

O mau tempo no Rio Grande do Sul, com chuva, frio intenso e ventos fortes motivou a suspensão de aulas no dia de hoje (17) em vários municípios do estado. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a semana terá geada na Campanha Gaúcha, neve na Serra Gaúcha e ventos cada vez mais fortes no litoral do estado.

Em Porto Alegre, as aulas de hoje, nos turnos da tarde e da noite foram suspensas. Segundo a prefeitura, a decisão “protege alunos, professores e funcionários”. A área da saúde municipal também está sendo afetada. As unidades de saúde e farmácias distritais foram fechadas às 15h de hoje. Serviços presenciais da Diretoria de Vigilância em Saúde de Porto Alegre também foram suspensos. O atendimento será retomado normalmente amanhã (18).

O município de Rio Grande suspendeu as aulas pelo dia de hoje. Já a prefeitura de Canoas suspendeu as aulas da rede pública hoje e amanhã. Além disso, orientou as escolas particulares a seguirem pelo mesmo caminho. A vacinação da população também está suspensa.

São José do Norte também suspendeu as aulas no dia de hoje. “A suspensão ocorre devido às condições climáticas, com previsão de ventos fortes e chuvas intensas, a fim de evitar a exposição de crianças e jovens durante o mau tempo. A Defesa Civil também aconselha que, todos os que puderem, permaneçam em casa”, afirmou a prefeitura, em nota.

O Secretário de Educação de Eldorado do Sul, Gelson Nunes, divulgou um vídeo nas redes sociais da prefeitura, anunciando a decisão e afirmando que quer evitar pôr em risco a vida das pessoas. “As aulas estão suspensas, visto que recebemos uma notificação da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, nos trazendo a informação de que poderá haver ciclones em nosso município, em toda a região, ventos de 60 a 100 quilômetros por hora, o que pode nos trazer prejuízos, quedas de árvores e rede de energia”, disse.

Edição: Lílian Beraldo

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