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São Paulo: obra no Sistema Cantareira pode deixar 5 milhões sem água

Manutenção começa às 18h de hoje e vai até as 6h de domingo
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
Publicado em 20/08/2022 - 12:41
São Paulo
Cantareira
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Cerca de 5 milhões de moradores das cidades de São Paulo, Guarulhos, Osasco, Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Cajamar e São Caetano do Sul podem enfrentar problemas de abastecimento de água neste final de semana, por causa de uma obra que será realizada no Sistema Cantareira. A informação é da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Segundo a companhia, a estação de tratamento Guaraú, que é responsável pela produção de água do Sistema Cantareira, será paralisada para adequação da estrutura e obras de manutenção preventiva. Essa intervenção ocorrerá a partir de 18h de hoje (20) até 6h de amanhã (21).

Entre os trabalhos de prevenção está a adequação da estrutura de chegada de água na estação de tratamento e a substituição de uma grande válvula na Estação Elevatória Santa Inês, que envia água para tratamento na Guaraú.

O equipamento, com 1,1 metro de diâmetro, pesa 16 toneladas e será substituído por outro idêntico, informou a Sabesp. Também está prevista a manutenção preventiva de todo o sistema elétrico da estação de tratamento, entre outros reparos.

A companhia informou que 250 profissionais estarão envolvidos nesse trabalho. A última vez que houve uma manutenção semelhante, que provocou parada no Sistema Cantareira, foi em 2016.

Uso consciente

Durante esse período, a Sabesp orienta a população da Grande São Paulo a fazer uso consciente da água armazenada nas caixas d'água dos imóveis até a conclusão do serviço. O sistema deverá ser normalizado somente na segunda-feira (22).

Para diminuir os impactos na falta de abastecimento, a Sabesp informou que vai acionar a flexibilização do Sistema Integrado da Região Metropolitana de São Paulo, que permitirá que regiões normalmente atendidas pelo Cantareira recebam água de outros sistemas, momentaneamente.

O abastecimento em regiões com serviços essenciais, como hospitais, será redirecionado para que não haja intermitência na prestação do serviço. Caminhões-tanque também serão disponibilizados para situações de emergência.