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Museu do Amanhã comemora 7 anos com exposição sobre Baía de Guanabara

Vídeos levam o visitante a uma viagem pela vida marinha
Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 17/12/2022 - 16:03
Rio de Janeiro
Vista do entardecer no Museu do Amanhã, na Praça Mauá.
© Fernando Frazão/Agência Brasil

Para marcar o seu sétimo aniversário, o Museu do Amanhã inaugurou a exposição interativa Baía em Movimento. Trata-se de uma instalação que, por meio de uma série de vídeos, leva o visitante a uma viagem pela vida marinha local e estimula reflexões sobre os desafios a serem superados nos próximos anos, como o despejo de esgoto e lixo.

O Museu do Amanhã abriu as portas em 17 de dezembro de 2015 e foi um dos equipamentos culturais construídos dentro do processo de revitalização da zona portuária do Rio de Janeiro. Projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava e concebido conjuntamente pela prefeitura do Rio e pela Fundação Roberto Marinho, ele é mantido com a apoio de mantenedores e patrocinadores privados. Seu objetivo é discutir o futuro, os impactos da atividade humana sobre o planeta e os caminhos para um mundo mais sustentável.

A exposição Baía em Movimento teve início ontem (16). Ela busca chamar atenção para a necessidade de mobilização social e de engajamento em torno da regeneração da Baía de Guanabara. O visitante pode acompanhar imagens subaquáticas com tartarugas, peixes e arraias. Por meio de uma maquete, também é possível conferir o relevo e suas ondulações, a malha de rios que desaguam ali, sua vegetação original e áreas urbanizadas. Já em painel interativo, o público tem acesso a depoimentos de especialistas, ativistas, além de fotos de períodos diversos.

Patrocinada pela Águas do Rio e pelo Instituto Aegea, concessionárias do serviço de água e esgoto em municípios fluminenses, a exposição pode ser visitada de terça a domingo, incluindo feriados. Os ingressos variam entre R$ 15 e R$ 30, mas há gratuidades para crianças até 5 anos, guias de turismo, estudantes e professores da rede pública, moradores de bairros vizinhos, entre outros grupos.