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Internacional

Dilma: investigação sobre corrupção na Fifa vai beneficiar o futebol

Luana Lourenço - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 27/05/2015 - 16:39
Brasília
A presidenta Dilma Rousseff participa do encerramento da Cúpula Empresarial Brasil-China, no Palácio do Itamaraty (José Cruz/Agência Brasil)
© José Cruz/Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff, que está em visita de Estado ao México, comentou hoje (27) a prisão de sete dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em Zurique, e disse que a investigação sobre corrupção na entidade vai beneficiar o Brasil e permitir mais profissionalização do futebol.

“Acredito que toda investigação sobre essa questão é muito importante, acho que ela vai permitir uma maior profissionalização do futebol. Não vejo como isso pode prejudicar o futebol brasileiro, acho que só vai beneficiar o Brasil”, disse, em entrevista na Cidade do México, antes de participar de uma cerimônia no Congresso do país.

Dilma defendeu a investigação do escândalo na Fifa, inclusive de denúncias que envolvam a organização da Copa do Mundo no Brasil, em 2014. “Acho que se tiver que investigar, investigue todas as Copas, todas as atividades. Isso vale para todos, vale desde a [Operação] Lava Jato até essa prisão, há que investigar, não vejo por que não.”

Perguntada sobre a colaboração do governo brasileiro com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos – responsável pela investigação, Dilma disse que não tinha informações sobre o assunto, mas que, se necessário, o Brasil irá participar.

“Temos um acordo com eles, o Brasil e esses órgãos – a procuradoria americana e o Departamento de Justiça – colaboram sistematicamente, sempre que necessário ou solicitado”.

Foram presos o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin e os dirigentes Jeffrey Webb, Eduardo Li, Julio Rocha, Costas Takkas, Eugenio Figueredo e Rafael Esquivel. Os acusados foram indiciados por extorsão e corrupção pela procuradoria de Nova York, que investiga o caso.

>> Acompanhe aqui a cobertura da Agência Brasil sobre a investigação na Fifa