Líder de partido pró-Brexit no Parlamento Europeu, Nigel Farage, deixa cargo

Ele alegou que já fez sua parte liderando o referendo Brexit e que

Publicado em 04/07/2016 - 08:34 Por Da Agência Ansa - Londres

parlamento europeu

Essa é a terceira vez que Nigel Farage anuncia que vai deixar o cargo, mas desta vez garante que não tem volta Patrick Seeger/Agência Lusa

O líder do Partido pela Independência do Reino Unido (Ukip, na sigla em inglês) e uma das principais figuras na campanha pela saída da União Europeia (UE), Nigel Farage, anunciou que vai deixar o cargo dentro da legenda, fundada por ele.

O líder do Partido de Independência do Reino Unido (Ukip), Nigel Farage, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, momentos antes da reunião do Parlamento Europeu, em Bruxelas

Bruxelas – O líder do Partido de Independência do Reino Unido (Ukip), Nigel Farage, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker EPA/Olivier Hoslet/Agência Lusa/Direitos Reservados

Farage alegou que já fez sua parte liderando o referendo Brexit e que sente que não pode fazer mais. "A vitória da saída no referendo significa que minha ambição política foi alcançada", declarou.

"Durante a campanha, o que eu disse é que queria o meu país de volta. Agora digo que quero a minha vida de volta", acrescentou, em declaração a jornalistas realizada na manhã de hoje, dia 4.

Essa é a terceira vez que ele deixa o cargo, mas desta vez garante que não tem volta. "Posso prometer que não vou mudar de opinião outra vez".

Farage, no entanto, garantiu que não deixará seu posto dentro do Parlamento Europeu, para fim de continuar pressionando o próximo primeiro-ministro pela saída do Reino Unido do mercado comum europeu.

Após o referendo, no final de junho, Farage é a terceira figura de destaque da campanha que muda suas ambições políticas.

A primeira foi o premier, David Cameron, logo após a divulgação dos resultados, quando anunciou que deixaria o posto.

Dias mais tarde, o polêmico ex-prefeito de Londres, Boris Johnson, um dos líderes da campanha pelo "Brexit", disse que não concorreria como substituto de Cameron, algo muito especulado pela imprensa local.

Edição: Graça Adjuto

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