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Internacional

Prisão de supostos terroristas repercute em jornais europeus, latinos e dos EUA

A notícia também entrou para o ranking de assuntos mais comentados do
Da Ansa Brasil
Publicado em 21/07/2016 - 16:54
Roma
Jornais internacionais repercutem prisão de supostos terroristas
© Reprodução/Internet

 

Jornais internacionais repercutem prisão de supostos terroristas

Jornais da Itália, Inglaterra, França, Estados Unidos e Argentina repercutem a prisão de supostos terroristas brasileirosReprodução/Internet

A imprensa internacional repercutiu hoje (21) a prisão de dez brasileiros que plenajavam um atentado terrorista durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Jornais da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina deram destaque para a notícia, que também entrou para o ranking de assuntos mais comentados do Google Trends. 

Os jornais italianos Corriere della Sera e La Repubblica destacaram o fato de a célula terrorista ser composta por dez membros e de sua atividade constar das redes sociais. "Mesmo sendo uma célula amadora, o grupo se comunicava via WhatsApp e Telegram para organizar um atentando, tentando comprar armas", publicou o La Repubblica.

A publicação norte-americana The New York Times disse que as prisões desta quinta-feira "aumentam a tensão no Brasil a apenas duas semanas do início dos Jogos Olímpicos".

A emissora norte-americana CNN colocou uma enorme chamada em seu site e escreveu que o Ministério da Justiça ainda está investigando os celulares e computadores dos dez brasileiros presos. Na Argentina, o jornal La Nacion publicou manchete com a notícia da operação policial no Brasil, mas destacou que a célula detida não havia tido contato direito com o Estado Islâmico.

Já o inglês The Guardian pontuou que a operação ocorreu três dias após a notícia, veiculada pela Ansa, de que um canal na rede social Telegram havia declarado lealdade ao Estado Islâmico.

A edição online do jornal francês Le Figaro também citou a criação do Ansar al-Khilafah Brazil e as mensagens divulgadas pelo grupo no Telegram para incentivar ataques no Rio de Janeiro.