Avião da Chapecoense caiu por pane seca e estava com excesso de peso
![Colômbia Policiais observam pedaço do avião da Chapecoense destroçado em acidente aéreo](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Informe preliminar da investigação divulgada hoje (26) pela Aeronáutica Civil da Colômbia aponta que o avião da Chapecoense estava com excesso de peso quando caiu com 77 pessoas a bordo, mas que o acidente foi devido à falta de combustível. O acidente, que aconteceu na madrugada de 29 de novembro, deixou 71 mortos, entre jogadores da equipe, dirigentes, tripulantes e jornalistas.
![Close do avião no aeroporto da Bolívia, antes do voo que se acidentou indo para a Colômbia](/sites/default/files/atoms/image/e5de1d5a-4ac3-451c-b085-dbc89661e626.jpg)
Avião da empresa boliviana Lamia, fretado pela Chapecoense para transportar sua equipe
Além disso, havia falhas no plano de voo da viagem que levaria a equipe de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para Medellín, na Colômbia, onde o time disputaria a primeira partida da final da Copa Sulamericana contra o Atlético Nacional.
As gravações da caixa-preta registram que os tripulantes falaram sobre cálculo de combustível durante o voo. De acordo com as autoridades, um sobrevivente disse que a princípio o avião pararia em Cobija para abastecimento, mas a parada não aconteceu.
Segundo a Aeronáutica Civil, não havia um aeroporto alternativo para pouso no plano de voo e o combustível disponível era exatamente o necessário para o tempo de voo estimado. No entanto, o tanque do avião deveria ter uma reserva para emergência suficiente para mais uma hora e meia de voo.
Pouco antes do acidente, na última gravação durante o voo, a tripulação que levava a equipe da Chapecoense pediu para alterar a rota, devido condições meteorológicas adversas, segundo o informe preliminar.
![Fernando Frazão/Agência Brasil Rio de Janeiro (RJ) 22/03/2024 – Temporal atinge o Rio de Janeiro e trabalhadores deixam a região central da cidade, que tem ponto facultativo decretado com previsão de chuvas extremas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)