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Internacional

China e Estados Unidos têm primeiro encontro de alto nível após eleição de Trump

Da AFP
Publicado em 17/02/2017 - 13:32
Bonn (Alemanha)
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e seu colega chinês, Wang Yi, se reúnem na Alemanha, no primeiro encontro de alto nível entre os dois países desde a eleição do presidente Donald Trump
© BRENDAN SMIALOWSKI / AFP
O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e seu colega chinês, Wang Yi, se reúnem na Alemanha, no primeiro encontro de alto nível entre os dois países desde a eleição do presidente Donald Trump

O chinês Wang Y e o americano Rex Tillerson. durante eunião em Bonn, Alemanha  Brendan Smialowski/AFP

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, e seu colega chinês, Wang Yi, reuniram-se nesta sexta-feira (17), no primeiro encontro de alto nível entre os dois países desde a eleição do presidente Donald Trump, informou a Agência France-Presse (AFP).

Wang e Tillerson encontraram-se de manhã, à margem da cúpula do G20 (grupo  formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia) em Bonn, Alemanha, para discutir previsivelmente os assuntos que provocam atrito entre as duas potências, tais como Taiwan, as contestadas ilhas Mo mar da China Meridional ou o comércio.

A presença do ministro chinês no G20 e, mais ainda, o encontro comTillerson, pareciam pouco prováveis devido à tensão entre Pequim e Washington. O país revoltou-se depois que Trump questionou o princípio de "uma só China", que proíbe qualquer contato diplomático entre países estrangeiros e Taiwan, que Pequim considera uma de suas províncias.

O presidente americano não foi o único a enfurecer o regime comunista: Tillerson também contribuiu, ameaçando com um bloqueio para impedir o acesso do país às disputadas ilhas no Mar da China Meridional. Segundo a imprensa chinesa, isso pode provocar inclusive um "enfrentamento militar".

Por último, sobre o plano comercial, a China se converteu no objetivo preferido da administração Trump, que acusa Pequim de destruir postos de trabalho nos Estados Unidos, com suas exportações baratas, e ameaça tomar medidas protecionistas.