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Internacional

Mundo registra recorde de produção de energias solar e eólica em 2016

Da ONU News
Publicado em 04/04/2017 - 15:43
Nova York (EUA)
Atualmente, 20% da eletricidade consumida no mundo já vem de fontes renováveis, beneficiando cerca de 100 milhões de pessoas
© Foto: Banco Mundial/Dana Smillie
Atualmente, 20% da eletricidade consumida no mundo já vem de fontes renováveis, beneficiando cerca de 100 milhões de pessoas

Atualmente, 20% da energia consumida no mundo vem de fontes renováveis, beneficiando cerca de 100 milhões de pessoas Banco Mundial/Dana Smillie

O ano de 2016 foi recorde em termos de adição de capacidade nos setores de energia eólica e solar em todo mundo, totalizando 166 gigawatts. O anúncio é da agência ONU Meio Ambiente, que divulgou ontem (3), em Nova York, um relatório sobre energias renováveis. Apesar do recorde, graças à redução de custos no setor, os investimentos em energias renováveis foram menores, chegando a US$ 242 bilhões. As informações são da ONU News.

Outra notícia positiva no ano passado foi a diminuição das emissões de gases de efeito estufa geradas pelo setor de energia, o que foi possível devido aos investimentos da China e dos Estados Unidos em fontes renováveis.

Nova infraestrutura

O chefe de Energia e Clima da ONU Meio Ambiente, Mark Radka, explicou que, apesar das dificuldades, existe um consenso internacional de que a eletricidade renovável dominará no futuro. Ele falou sobre oportunidades e desafios para que a meta seja alcançada até o meio deste século 21. O principal, segundo Radka, é começar, a partir de já, a montar a infraestrutura adequada para que o mundo dependa apenas de energias renováveis.

Atualmente, 20% da energia consumida no mundo vem de fontes renováveis, beneficiando cerca de 100 milhões de pessoas. Mas especialistas acreditam ser possível chegar a 100% até 2050 – esta é a opinião de 70% dos que foram entrevistados para o relatório da ONU Meio Ambiente.

Segundo o relatório da agência, os governos precisam criar políticas e buscar o financiamento necessário para atingir as metas, uma vez que os custos das energias solar e eólica já estão bastante competitivos.