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Internacional

Líderes muçulmanos preparam resposta para crise em Jerusalém

Da Agência EFE
Publicado em 13/12/2017 - 07:28
ISTAMBUL

Representantes de 48 países de maioria muçulmana, membros da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), se reuniram hoje (13) em Istambul, na Turquia, para tentar chegar a um acordo conjunto diante da decisão dos Estados Unidos de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.

No discurso de abertura do encontro, o ministro das Relações Exteriores da Turquia, Mevlut Çavusoglu, afirmou que a cúpula mostrará a reação do mundo muçulmano diante dos últimos eventos.

"Trabalhar pela unidade dos irmãos palestinos" e "encorajar outros países em reconhecer a Palestina dentro das fronteiras anteriores a 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital" são as prioridades da reunião de hoje, afirmou o ministro.

Pelo menos 48 representantes dos 57 países integrantes da OCI participam do encontro, de acordo com informações da emissora de TV NTV.

O presidente palestino Mahmoud Abbas, o rei Abdullah, da Jordânia; o presidente de Azerbaijão, Ilham Aliyev; o emir do Catar, Tamim bin Hamad Al Sadi e o presidente iraniano, Hassan Rouhani, são alguns dos líderes que participam da cúpula.

Venezuela se manifesta

Também estão em Istambul os ministros das Relações Exteriores do Egito, Emirados Árabes Unidos, Marrocos e Cazaquistão e o ministro para Assuntos Islâmicos da Arábia Saudita.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também anunciou sua participação na reunião na sua função de secretário-geral do Movimento dos Países Não Alinhados, um órgão de observação da OCI a que pertence o país sul-americano. A Rússia também enviou um representante como observador.

A reunião foi convocada pelo presidente turco, o islamita Recep Tayyip Erdogan, após a decisão do presidente americano, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel e anunciar a transferência da embaixada para esta cidade.

O líder turco disse recentemente que o governo israelense vê o conflito causado pelo gesto americano "como uma oportunidade para aumentar a pressão e violência contra os palestinos" e adiantou que espera da cúpula "uma mensagem forte".

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