Chineses celebram chegada do Ano 4716 sem foguetes e fogos de artifício
![EFE/EPA/LUSA/Carmo Correira Bailarinos executam a dança do dragão como parte das celebrações do Ano Novo na China](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Bailarinos executam a dança do dragão como parte das celebrações do Ano Novo na China](/sites/default/files/atoms/image/636543792664354245.jpg)
Bailarinos executam a dança do dragão como parte das celebrações do Ano Novo na China
Pequim entrou nesta sexta-feira (16) no Ano Novo chinês de maneira incomum: sem fogos de artifício e foguetes, após a sua proibição no ano passado para evitar níveis altos de contaminação na capital da China, embora nos arredores possam ser usados ao longo do ano. A informação é da EFE.
As ruas da capital não tiveram vestígios de pólvora este ano, uma imagem muito diferente de anos anteriores, onde desde a meia-noite até as primeiras horas da manhã eram disparados fogos de artifício para afugentar os maus espíritos.
Um grande número de policiais vigiaram constantemente as ruas para garantir a segurança e o respeito da nova lei durante o Ano Novo, desta vez sob a influência do cachorro, segundo o horóscopo chinês.
Segundo o calendário chinês, que é baseado nos ciclos da lua, o ano de 2018, ou 4716, será o “ano do cão”.
Menos poluição
Os esforços das autoridades para reduzir a contaminação levaram à proibição dos fogos de artifício em 444 cidades da China desde o ano passado, entre elas as cidades de Tianjin, Hefei e Changsha, vizinhas da capital.
Embora sejam um símbolo nacional, não é a primeira vez que Pequim proíbe os fogos de artifício, que foram inventados pelos próprios chineses. Em 1993, as autoridades proibiram o uso de fogos de artifício na área urbana, alarmadas pelos numerosos incêndios e feridos causados a cada ano por estes artefatos no país, mas em 2005 o uso deles foi novamente liberado.
Outras cidades chinesas emitiram proibições similares nos anos 1980 e 1990, mas tiveram que aboli-las devido à pressão popular.
Há séculos os fogos de artifício foram usados pelos soldados chineses como arma ou método de comunicação, mas atualmente são explodidos apenas em festas, com a crença tradicional de que seu forte ruído assusta os demônios.
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