OMS divulga recomendações de boas práticas para o parto normal
![Agencia Brasil/Tânia Rêgo Rio de Janeiro - Famílias realizam ato pela humanização do parto em frente à maternidade Maria Amélia Buarque de Hollanda (HMMA), no centro da cidade, para chamar atenção para a humanização do parto e apoiar profissionais de saúde e](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![parto](/sites/default/files/atoms/image/agenciabrasil091012_mca2901.jpg)
A OMS recomenda o contato pele a pele do recém-nascido com a mãe na primeira hora após o nascimento, para prevenir hipotermia e para estimular o aleitamento
A Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou nesta quinta-feira novas recomendações para garantir que grávidas saudáveis tenham uma experiência positiva na hora do parto natural. O principal objetivo é “reduzir intervenções médicas desnecessárias”. A agência pede que nem a ocitocina nem fluídos intravenosos sejam aplicados para estimular contrações. A informação é da ONU News.
Segundo a OMS, a checagem da dilatação deve acontecer a cada quatro horas na primeira fase do parto, isso para mulheres com gravidez de baixo risco. Em relação ao controle da dor, a OMS pede que a anestesia peridural ou o uso de opioides sejam aplicados quando mulheres saudáveis pedirem esse tipo de intervenção.
A agência recomenda ainda várias técnicas para o alívio da dor durante o trabalho de parto, como relaxamento muscular, música ambiente, técnicas de respiração, massagem e aplicação de bolsas de água quente. Mas isso tudo deve ser feito apenas a pedido da grávida. Além disso, se o trabalho de parto estiver ocorrendo sem problemas, a mulher deve ser estimulada a caminhar e até a receber líquidos e alimentos.
Menos intervenções
Segundo a OMS, cerca de 140 milhões de nascimentos ocorrem por ano, a maioria sem complicações para mulheres e bebês. Mas nos últimos 20 anos, os profissionais de saúde “aumentaram o uso de intervenções que antes eram utilizadas apenas para reduzir riscos ou tratar complicações”.
Com as novas orientações, a OMS busca reverter essa situação, visando inclusive reduzir o número de cesarianas quando o procedimento pode ser evitado. A Dra. Princess Nothemba Simelela, representante da agência da ONU, explica que “o aumento da medicação durante o parto natural está minando a capacidade da mulher de dar à luz, tendo um impacto negativo na experiência do parto”.
Segundo a médica, “se o parto está progredindo normalmente, com mãe e bebê em boas condições, não é necessária nenhuma intervenção para acelerar o processo”.
Contato pele a pele
Após o nascimento, a OMS pede que os recém-nascidos sem complicações façam o contato pele a pele com a mãe na primeira hora após o nascimento, para prevenir hipotermia e para estimular o aleitamento. O banho deve dado apenas 24 horas após o nascimento e, se isso não for possível por razões culturais, a OMS pede que sejam esperadas no mínimo seis horas.
Os bebês também precisam utilizar apenas uma ou duas camadas de roupa a mais que os adultos, além de um gorro. Mãe e bebê não devem ser separados no hospital e ficar juntos 24 horas por dia.
![Reuters/Tingshu Wang/Proibida reprodução Jannik Sinner após vencer australiano Alex de Minaur nas quartas de final do Aberto da Austrália
22/01/2025 REUTERS/Tingshu Wang](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Vatican Media/Divulgação Roma 20/10/2023 – Papa Francisco duarente entrevista em seu gabinete no Vaticano
Foto: Vatican Media/Divulgação](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)